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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Los Locos regressam a Portugal depois de viagem acidentada

Levantamo-nos cedo e fomos ainda fazer umas compras à última da hora. Tinhamos combinado encontrar-nos à porta do Hostel as 12H. Eram precisamente 12H quando estava a chegar à rua do Hostel e vejo o nosso shuttle também chegar. Corro ao lado da carrinha pois pensava que Guilherme já estaria à minha espera. Chego ao Hostel e afinal Guilherme ainda não tinha chegado. Pela primeira vez era eu que não chegava em último. O problema era que o shuttle estava com pressa e não havia noticias de Guilherme. Pedi para esperarem 5 minutos e mais 5 depois de se terem esgotado. Dentro da carrinha viam-se outras pessoas começarem a ficar impacientes. A partir dos 10 minutos comecei a improvisar e a fazer o chamado encher choriço, desde pedir para ligarem pa central até me ajudarem a transportar as malas tudo serviu para que tivessemos mais 10 minutos que foi então quando Guilherme chegou. Mais 10 segundos e teriamos perdido o shuttle. Estava já a reservar outro shuttle para mais tarde. Enfim correu bem mais uma vez em cima do risco.



Chegamos ao aeroporto cheios de sacos e saquinhos então tivemos de refazer as malas. Eu aproveitei abri uma banca e foi tudo a "cinco euiros".



As nossas malas quase que rebentavam com tanda coisa lá dentro.



Apanhamos então o nosso avião em Newark mas antes Guilherme ainda foi acompanhado por seguranças por transportar uma pseudo "arma" na bagagem de mão. Nada de grave apenas teve de passar de novo pela segurança e da segunda vez já passou sem lhe dizerem nada.



O voo passou num instante devido ao moderno e completo sistema de entretenimento. Podiamos ver filmes inclusive bastante recentes, séries como Heroes, House ou jogar jogos.




Lá fora viam-se as últimas luzes como um adeus a New York.




À chegada a Londres no decorrer desta foto foi a minha vez de ser avisado pelos seguranças pelo meu comportamento. O Avião era uma besta de um Boing 777 com 6 filas de bancos e 2 corredores e apenas um motor de cada lado. Por isso imaginem a besta do motor (deve ter uns 2.5 metros de altura).



Chegamos a casa, descansamos um pouco e no dia seguinte partimos de novo para o aeroporto. Portugal estava tão perto, neste caso o Porto.



Como sempre atrasamo-nos e desta vez parecia que tudo batia errado, era o metro que tardava, o trânsito que estava lento, tivemos que sair da auto-estrada pois estava interrompida, enfim... chegamos tarde ao aeroporto e apesar de corrermos acabamos por perder o avião. A viagem parecia acabar como tinha começado com um voo perdido. O problema é que é natal e não havia voos nos próximos dias... Devo confessar que a Ryanair demonstrou uma tamanha falta de profissionalismo tanto no atendimento ao cliente como na capacidade de resolução do problema. Afinal o nosso caso nem era dos mais graves, parece que havia pessoas na fila a pedirem para embarcarem mas devido à incompetência e falta de dinamismo de alguns funcionários muita gente ficou por terra estando ali com o devido tempo de antecedência. Estavamos fartos e fomos para a concorrência. Como que um milagre de Natal por entre as exorbitâncias dos valores dos voos desta altura lá apareceu um a preço justo na Easyjet para Faro, nem pensamos duas vezes. Para não corrermos novo risco de perder o avião resolvemos ficar o dia e noite no aeroporto.

Comiamos sandes por entre os jogos de cartas.





Lá mais para a noite que nem um colas, ainda vi um filme.



Durante a noite o aeroporto ficou deserto e enquanto Gui dormia nos bancos eu estendi o saco cama no chão e com a minha almofada de viagem fiz ali a minha cama.




Fizemos o chek-in e seguimos até ao avião sem atrasos.



Voavamos conforme o dia nascia.






Lá em cima dividiamos o último bolo que tinhamos, a fome apertava.



Finalmente chegamos a Portugal e o bom tempo recebia-nos.




Apanhamos um taxi e seguimos até à estação de autocarros.




Para matar saudades fomos entretanto comer um bitoque e uma imperial. Mas a comida tardava e tinhamos um autocarro para apanhar! Enfim já parecia que iamos perder o autocarro também! Comemos à pressa e corri para empatar o autocarro. E lá estava eu uma vez mais a encher choriço com o motorista tentando ganhar tempo até que Gui chegasse. Felizmente correu bem e seguimos viagem até Lisboa. Que seca de autocarro, nem um filmezinho, nem uma galinhazinha, nem um frenezim de risos e conversas. Saudades do México.




Chegamos a Lisboa e o tejo transpirava ao nos receber.



Finalmente em Lisboa, os Locos voltaram à capital.

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