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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Isla Mujeres

De volta ao México fomos directos para a Isla Mujeres. Para quem não conhece é uma ilha junto a Cancun e apesar de estar explorada pelos americanos as praias são muito boas e o sabor a férias é constante.




Por todo o lado se vê lojas e carrinhos de golf pois é desta forma que os americanos se deslocam.




Ficamos alojados no Pocna e foi o melhor Hostel que ficamos até aqui. Fica na praia com rede voley um bar que abre a noite com bebidas boas e baratas e ainda tinha a bandeira de Portugal pendurada.





A praia é agradável e existem algumas baias paradísiacas.






Para quem quer passar bons momentos, com boas praias e conhecer muito pessoal louco juntem-se aos Locos e voltem até Isla Mujeres.

Visita a Vinales

Mais uma vez atrasamo-nos e para não perdemos o autocarro tivemos de apanhar um taxi. O irmão de Martica já estava a tentar apanhar um taxi para nós no Malecón mas áquelas horas da manhã não é fácil pois muitos não param quando pedimos. Chegamos ao Malecón e como não havia taxi, dei aso ao meu assobio e ao estilo americano conseguimos logo um taxi. Lester, irmão de Martica ficou surpreendido pois já estava ali há algum tempo sem sucesso e apenas um assobio fez magia. Fizemos então o tour de um dia mas logo de ínicio percebemos que estavamos enganados pois quando demos por ela estavamos num autocarro da terceira idade. Eu aproveitei para ocupar a traseira do autocarro e dormir umas boas sestas.



Enquanto isso Gui tomava o controlo e assumia o comando.



Começamos por visitar uma fábrica manual de tabaco. Muito engraçado mas foi uma visita relâmpago e pena não ter sido possível tirar fotos no seu interior.



Mais à frente tive oportunidade de tirar fotos noutro lado.



Mas as paisagens de Vinales são muito bonitas com umas formações rochosas diferentes do normal onde facilmente compreendemos porque é um património Mundial da Unesco.





Fomos depois visitar o mural da pre-história um fresco do artista Leovigildo Gonzalez.




Aqui bebemos a melhor pina colada de Cuba, muito boa mesmo.
Depois de visto o mural fomos ver a Cova do Índio uma pequena gruta onde tivemos de ir de barco para visitar o interior da gruta.





Depois acabamos por almoçar num restaurante típico ao som de uma banda ao vivo. Muito bom!

Varadero

Depois do sul voltamos directamente para Varadero para conhecer as famosas praias. Chegados ao local a praia é de facto agradável e bonita mas as unidades hoteleiras deixam um pouco a desejar.






E sabia tão bem estar nas cadeiras tomando uma bebida e apanhando sol.



Na hora da água fez-se a festa.


Visita a Trinidad

Trinidade encontra-se no sul da ilha de Cuba e foi uma das zonas afectadas pelo ciclone. Ainda assim neste último ciclone não foi muito sacrificada. Ainda assim pelo caminho vimos os rastos da tempestade, árvores e postes caídos, casas sem telhados e lama por toda a parte.




Ainda assim a paisagem era muito bonita carregada de verde.



Quando chegamos mal se abriram as portas o autocarro encontrava-se cercado de pessoas desde a porta com cartazes de casas onde poderiamos ficar alojados. Nos tinhamos direito a um papel so com o nosso nome teve piada sermos recebidos assim. Na aldeia não se passa nada. A segurança e passividade que se vive não tem igual fazendo lembrar um pouco o nosso alentejo.



As lojas são poucas e vendem de tudo e como o furacão já tinha passado as pessoas voltavam-se a abastecer.



Imagem de um CDR - Comité de Defesa da Revolucão



Enquanto estavamos por aquelas bandas para irmos até à praia tinhamos de apanhar um taxi, ou um coco-taxi :) que são uma maravilha pois vamos a sentir o ar.






Ou um daqueles carros sem carta muito pequenos. Ao que parece era um taxi ilegal e só quando fomos mandados parar pela policia percebemos. O pescador usava o seu "grande" carro nas horas livres para fazer de taxi, mas ao que parece toda a gente sabia e não havia problemas. O mal era que nós eramos estrangeiros e o homem confessou porque o policia nem tinha percebido. Depois de uma multa lá seguimos caminho com o homem a transpirar por todo o lado e a queixar-se de tudo.



Isto porque os colectivos por estas bandas são demasiado lentos.



A praia é de facto muito bonita e tranquila.





E tomar um mojito à sombra de um conqueiro faz lembrar um pouco o paraíso.



Depois da praia e uma vez que o ciclone ainda estava fresco começou depois a chover.



O que fez mostrar um duplo arco-íris.



Passamos as noites na casa da música que consiste num espaço aberto ao ar livre onde existe música tradicional ao vivo. No primeiro dia um grupo tocava salsa enquanto os pares davam movimento ao espaço.




No segundo dia um grupo de música afro-cubana animou a noite com danças fantásticas.




Quando iamos comprar o bilhete de regresso a Havana, entramos no terminal que é um show como se pode ver na imagem. Quando estava a tirar uma foto até um cubano se meteu comigo rindo de como era possível alguém tirar uma foto ao pior terminal de sempre... Enquanto isso Gui estava nas bilheteiras tentando comprar os bilhetes. Mal disse o que queria a senhora respondeu que só tinha bilhetes para dai a 2 semanas! Depois lá percebeu que o Gui era estrangeiro e mandou-o para o terminal ao lado. Mesmo que tentassemos ir a pagar menos não resulta...




Trinidad é muito bonita e turística mas só recomendada a quem quer estar de facto num sítio sem fazer nenhum.