Foi suspeito mas são as minhas ferramentas de trabalho. Expliquei isso aos assistentes e procurei uma solução para não perder as minhas ferramentas de trabalho (pelo menos foi a minha desculpa). Lá me deram luz verde para tentar coloca-las de novo na mochila grande que iria no porão. Lá voltei atrás até ao check-in e voltei a falar com a simpática menina da Continental. Uma vez que não podia aceder já à minha mala a assistente sugeriu que fizesse outro check-in de outra mala e a Continental não cobraria nada. Muito bem voltei a passar pelo fiscal de impostos e voltei à segurança desta vez levava só as chaves de fendas na mão. Alguém aproximando-se de um controlo com as supostas armas na mão não foi boa ideia e o ambiente ainda aqueceu um poucou. Uma vez mais expliquei que precisava de pedir ao meu amigo uma mala para poder despachar no porão onde iriam as ferramentas. Lá acabaram por perceber e Gui passou-me um pequeno saco que aproveitamos para transformar em mala. Eu continuava imóvel fora da zona de segurança pois não podia me mexer dali devido às chaves. Enfim uma arma mortífera... voltei ao check-in à fila aos impostos e finalmente passamamos pela zona de segurança já sem problemas. Claro que perdemos toda a vantagem de tempo que tinhamos ao chegarmos a horas e limitamo-nos a sentar junto à porta onde esperamos pouco tempo.
Reparamos no entanto que a loja ao nosso lado vendia este belo produto.
Estava um dia muito bonito, cheio de sol e com calor. Aproveitei para tirar algumas fotografias do voo e das paisagens que se viam.
Lá de cima conseguiamos ver algumas ilhas que daquela altura pareciam ser paradisiacas.
A caminho de Houston formaram-se pequenas nuvens que pareciam pintar o céu às bolinhas.
Chegamos a Houston e o tempo estava frio. Nada que não esperassemos.
Depois de um exaustivo interrogatório sobre a nossa vinda aos USA, que incluía perguntas sobre o que haviamos estudado, e porquê! Quanto dinheiro tinhamos e para onde iamos. Ora nós não sabiamos onde iamos ficar alojados então fomos reencaminhados para uma secretária que foi à net ajudar-nos a encontrar um hostel. Mais precisamente eu fui à net à procura de um hostel que a pobre rapariga de cabelos loiros nem sabia a diferença entre um Hotel e um Hostel. Lá superamos a polícia de fronteira e seguimos até à nossa sala de espera.
Enquanto esperavamos pelo nosso voo de ligação de Houston a Nova Iorque fomos informados que havia um problema na selecção da equipa de bordo e que estavam a tentar arranjar outra à última da hora. A coisa não parecia estar a correr bem e como um mal nunca vem só, disparou o alarme de incêndio. LOL Parecia um filme.
Depois de um bom atraso lá seguimos viagem e já dentro do avião fomos informados que havia um passageiro que tinha expirado o visto e que andavam à procura da mala deste para ser retirada do avião. Mais um incremento ao atraso. Levantamos voo, voamos e aterramos. Novo problema agora era a porta que não abria e foi utilizada uma das laterais. Novo incremento ao atraso. Chegamos super tarde e apenas tivemos tempo de apanhar um shuttle que nos levasse ao nosso hostel. Chegados ao Hostel só havia espaço para um de nós. Bah!!! Pedimos indicações de algo perto e seguimos o conselho. Chegados ao novo hostel o preço era o dobro do que esperavamos pagar então tentamos nós procurar alguma coisa. Apanhamos um taxi e fomos até outro que era ainda mais caro. Eram 2H30 da manhã e andavamos nós por Nova Iorque de mochilas às costas ainda sem sitío para dormir. Voltamos então ao segundo hostel e não tivemos solução que não pagar essa estadia ao dobro do que esperavamos.
O quarto era tão pequeno que Gui não conseguia entrar com a mochila ás costas.
No dia seguinte lá conseguimos mudar de hostel para um dentro do nosso budget bem localizado e com boas condições.
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