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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Visita a Trinidad

Trinidade encontra-se no sul da ilha de Cuba e foi uma das zonas afectadas pelo ciclone. Ainda assim neste último ciclone não foi muito sacrificada. Ainda assim pelo caminho vimos os rastos da tempestade, árvores e postes caídos, casas sem telhados e lama por toda a parte.




Ainda assim a paisagem era muito bonita carregada de verde.



Quando chegamos mal se abriram as portas o autocarro encontrava-se cercado de pessoas desde a porta com cartazes de casas onde poderiamos ficar alojados. Nos tinhamos direito a um papel so com o nosso nome teve piada sermos recebidos assim. Na aldeia não se passa nada. A segurança e passividade que se vive não tem igual fazendo lembrar um pouco o nosso alentejo.



As lojas são poucas e vendem de tudo e como o furacão já tinha passado as pessoas voltavam-se a abastecer.



Imagem de um CDR - Comité de Defesa da Revolucão



Enquanto estavamos por aquelas bandas para irmos até à praia tinhamos de apanhar um taxi, ou um coco-taxi :) que são uma maravilha pois vamos a sentir o ar.






Ou um daqueles carros sem carta muito pequenos. Ao que parece era um taxi ilegal e só quando fomos mandados parar pela policia percebemos. O pescador usava o seu "grande" carro nas horas livres para fazer de taxi, mas ao que parece toda a gente sabia e não havia problemas. O mal era que nós eramos estrangeiros e o homem confessou porque o policia nem tinha percebido. Depois de uma multa lá seguimos caminho com o homem a transpirar por todo o lado e a queixar-se de tudo.



Isto porque os colectivos por estas bandas são demasiado lentos.



A praia é de facto muito bonita e tranquila.





E tomar um mojito à sombra de um conqueiro faz lembrar um pouco o paraíso.



Depois da praia e uma vez que o ciclone ainda estava fresco começou depois a chover.



O que fez mostrar um duplo arco-íris.



Passamos as noites na casa da música que consiste num espaço aberto ao ar livre onde existe música tradicional ao vivo. No primeiro dia um grupo tocava salsa enquanto os pares davam movimento ao espaço.




No segundo dia um grupo de música afro-cubana animou a noite com danças fantásticas.




Quando iamos comprar o bilhete de regresso a Havana, entramos no terminal que é um show como se pode ver na imagem. Quando estava a tirar uma foto até um cubano se meteu comigo rindo de como era possível alguém tirar uma foto ao pior terminal de sempre... Enquanto isso Gui estava nas bilheteiras tentando comprar os bilhetes. Mal disse o que queria a senhora respondeu que só tinha bilhetes para dai a 2 semanas! Depois lá percebeu que o Gui era estrangeiro e mandou-o para o terminal ao lado. Mesmo que tentassemos ir a pagar menos não resulta...




Trinidad é muito bonita e turística mas só recomendada a quem quer estar de facto num sítio sem fazer nenhum.

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